sexta-feira, setembro 29, 2006

Agora que estou perto dos 32...

Se sentes saudades do que fazias, volta a fazê-lo

segunda-feira, setembro 25, 2006

Depois. Nervosa. Deu um pum e acendeu um cigarro.

quarta-feira, setembro 20, 2006

O português e o seu carro

Já é um dado adquirido. Se é para fazer estatísticas e encontrar o bêbado ou o “acidentado” da Europa já todos sabemos que vai pingar para nós, o bode expiatório por excelência. Já nem a Grécia nos vale...

Mas todos esses estudos estatísticos têm um problema. Que é a análise dos resultados ser meramente uma análise quantitativa dos dados. E não recorrerem também aos métodos qualitativos. Se o fizessem, facilmente chegariam à conclusão que nós podemos ser aqueles que bebemos mais litros de bebidas alcóolicas. Mas porque somos pobres e bebemos cerveja e vinhaça. Enquanto que o resto da Europa se encharca de Vodka, whisky, gins e outras bebidas mil vezes mais fortes, mas que são ingeridas em menor quantidade. Ninguém vai beber 3 litros de vodka por noite. Mas cerveja é fácil. E pronto, ficamos sempre entalados.

O indíce de sinistralidade é ainda uma acusação mais grave. Agora já não é só ser bêbado. Apesar de uma coisa levar à outra. Agora fala-se de pessoas que morrem e o índice de acidentes e de mortes na estrada em Portugal é realmente, escabrosamente, elevado. Claro que a culpa são das estradas, dos fracos recursos, da má sinalização, e tudo o resto que nos poderá excluir à culpa. Mas está mais que provado, está à vista de todos, que o português é do mais anti-cívico que anda aí. E porquê? E aqui é que deveriam entrar as análises qualitativas, Os sociológos e os antropólogos da vida. Portugal é considerado hoje, o país da Europa com maiores discrepâncias sociais e económicas. Mais um estudo, mais uma boa posição. Mas esse facto poderá ser o cerne da questão. Na estrada, somos finalmente todos iguais! Eu com o meu clio branco de mercadorias posso passar primeiro do que o Audi A4. Eu venho pela direita eu é que mando! Na estrada não há sôtores, nem senhores engenheiros. Há cabrão, porco e filho da puta! Na estrada não há “pica-ponto”, há buzina, há mãos e pés para bater nos capots dos outros! Todo o nosso “Eu” pode finalmente ser exteriorizado. A nossa raiva de assalariado, a angústia fabril, a merda do T2, as férias na Caparica! O homem pode ser cavalheiro (ou ter achado que a gaja tem um granda par de mamas) e dar prioridade a uma mulher, apesar de estar a sair do parque estacionamento. Podemos também identificarmo-nos uns com os outros e apesar de teres entrado à leão, não vou apitar porque tens um Peugeot igual ao meu. O galanço nos semáforos, a pintura de lábios no retrovisor, a desencravanço de pêlos com a pinça nas filas de trânsito. Enfim, um rol de atitudes, de actos que nos definem. Que mostram quem afinal somos. Já a Ambrósia, a vocalista dos Shivaree. me disse quando entrámos no meu carro: “ agora a conduzires é que vou ver quem realmente és. Com o português faço assim”. Que bom que avisaste miúda!

Necrologia

O meu início de manhã não poderia ter sido mais erudito ao desfolhar as dezenas de páginas idiotas, carregadas de gajas “com boas maminhas” da revista FHM. Este mês, num dos seus “artigos de fundo”, apresentam uma listagem de 100 coisas que passaram de moda. Apesar de ser mais uma cena retro, nostálgica, revivalista seguem alguns exemplos que concordei: a alcatifa, a 24 de Julho, os sumos caprisone, lenços dos porfirio’s, dançar slows, ir à matiné, Pamela Anderson, relógios digitais (de bracelete de plástico preta), walkman, bares de Karaoke, pinheiro ambientador pendurado no retrovisor ( “muitos vomitaram a cheirá-lo”), snoopy, estrunfes, filmes com o Schwarzenegger, sweatshirt das amarras, cornucópias, autocolantes nos vidros do quarto, penelope colada no carro, cabelo à tigela, atacadores atados ao tornozelo, futebolístas búlgaros (todos tinham o nome acabado em “ov”), BMX, rádio em brasileiro, ver ovnis, enchumaços, fios nos óculos, parques aquáticos, Carlos Queiroz, cabelo oxigenado à surf, totobola e blusões de penas.
A FHM também acha que os sapatos de vela e as tunas passaram à história. Infelizmente não se nota. Não sei também onde foram buscar que já não se usa andar vestido de preto e de gola alta. E as famosas festas da espuma também acabaram? Não sabia... o que é as pessoas terão feito este ano na Kadoc e na Trigometria? E o fato-treino? Esta é bem verdade. Sempre se encontram ainda uns resistentes, mas cépticos á mudança, no Mini-preço e no Forúm Almada, mas a familia-desporto que tanto por aí se passeava, extinguiu-se. O monopólio também morreu, que é uma pena, e foi substituido por uma coisa chamada “Katan” onde se trocam “ovelhas” por “barros”; “cereais” por “estradinhas”. E o “cartão-jovem”? Onde andará ele?

Que flop...

Afinal o furacão Gordon não visitou os Açores.Afinal não houve ondas de 9 a 16 metros. O vento também não atingiu os 170 Km/h.

segunda-feira, setembro 18, 2006

Antagonismos da profissão

Acabei de ouvir este novo disco:

6677 Orphans Mini

que sai a 21 de Novembro.

Agora vou ouvir este:

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Que sai quando as lojas quiserem comprar 750 peças, a encomenda mínima.

A seguir acho que vou ouvir rádio.

quinta-feira, setembro 14, 2006

Arrisque e escolha!

(M/F)
Se tivesse a certeza que ninguém, mas mesmo ninguém, saberia, QUAL DOS DOIS ESCOLHIA PARA IR AO CINEMA?

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terça-feira, setembro 12, 2006

Adivinha


O que fazem uma cirurgiã, um engenheiro mecânico, uma promotora discográfica, um gráfico, um criativo, uma design, uma account, 2 biólogos, um físico e 2 advogados, juntos, numa festa?


Já não era sem tempo...



Parece que a época futebolística começa hoje. Sem casos com nomes de vinhos, escutas boas, boas, mesmo boas ou sem os Loureiros da vida. Pena que estejam por lá alguns canídeos que gostam de mostrar os dentes e a baba aos árbitros. Pode ser que a sereia lhes cante um faduncho e lhes baixe ainda mais as asas. Para já, venha de lá essa equipa odiosa que mesmo com um orçamento anual maior que o do Amorim continua a ser uma máquina enfadonha. Vamos chamar-lhes um figo!

Lá se vai o Ego...



Na 6ª feira estava nas Azenhas do Mar. O restaurante/café repleto de gente. Mas nós estávamos bem-dispostos. O álcool, os estupefacientes e os matrecos na esplanada, mantinham-nos ao rubro, enquanto esperávamos pela nossa vez. Tanto que, quando chegou a minha vez de ir buscar cervejas, entrei pelo café a dentro segura e convicta. Aproximei-me do balcão e do monte de pessoas e senti-me a maior! Nice! Giraça! Apesar de estar muita gente fui logo atendida. Era fantástica!

A pose desapareceu num ápice. Quando de repente, senti um bocado de azeite a escorrer-me pelo queixo. Da salada de polvo que tinha acabado de comer...

segunda-feira, setembro 11, 2006

Cá também houve. Mas a nós ninguém nos liga



(Troia, 8/9/05, 16.00 H)

5 anos às escuras



Em 2001 Nova Iorque perdeu a sua silhueta. Os nova-iorquinos perderem a inocência. O mundo perdeu confiança. Mas há ainda quem não tenha perdido a vergonha e nos queira manter na escuridão sobre o que realmente se passou naquela manhã. Seria interessante saber se, tal como os alemães há mais de 50 anos vestiram umas saias para se disfarçarem e invadir a Polónia, também os gringos usaram umas barbas postiças para iniciarem uma guerra. Mas vá, chore-se hoje pelos mortos e a sua ignorância em relação aos seus governantes. E agradeça-se o facto dos nossos governantes não nos poderem tirar senão un trocados do bolso. Já nos custa, mas ao menos não nos mandam com aviões para cima.

sexta-feira, setembro 08, 2006

Mais um


It's a bird? A plane? September 11 th?

Saddam?

No... it's Vieira!!


terça-feira, setembro 05, 2006

Frases de gajo que raros conseguem fugir

1. A clássica. Um gajo para outro gajo: “Vou mijar!” ( todas as outras versões são bichas);

2 . Risadinha uns para os outros, e um qualquer comentário, quando passa uma “gaja boa” ( senão, é bicha);

3. A desculpar-se por não lhe ter apetecido ir para os copos: “sabes como é a Sofia”;

4. em engate já meio descarado: “ tens uns olhos lindos”;

5. Inseguro, para uma gaja da sua confiança: “ esta camisa? Fica-me bem? Estou giro?”;

6. “Não sei apreciar homens”;

7. Sobre outro gajo que nunca mais apareceu: “ele agora, desde que anda com a Joana, está diferente”;

8. Ao ver uma manobra perigosa: “tinha que ser mulher”;

9. A referir-se a si próprio. “pá, está aqui um gajo ....”;

10. “está bem, vocês têm o período. Mas nós temos que fazer a barba”!!

segunda-feira, setembro 04, 2006

Hoje é isto

É um facto. Nutro uma simpatia inconsciente pelas pessoas que fumam. Não sei bem porquê pois até gostava de deixar de fumar. Mas é uma empatia, um mais rápido sentir à vontade.