terça-feira, dezembro 12, 2006

como sou a favor da eutanásia

Caros leitores

Chegou a hora deste blog se despedir. Por favor assistam ao seu enterro no próximo dia 22 de Dezembro. Gostaríamos de vos ter todos presentes. Para a grande despedida.

A partir das 11 da manhã começa a festa!

Até lá.

quarta-feira, novembro 22, 2006

Neurónio Nu - Os últimos dias

Nestes últimos dias tenho sentido um imenso vazio. Não me sinto motivado, nem com vontade para nada. Ontem ao ver Diamanda Galas percebi que não aguento não ser grego e resolvi matar-me. Não vou dizer como, para não me acusarem de inspiração a crianças, que quando inocentemente navegavam na net, leram-me e me imitaram.

segunda-feira, novembro 20, 2006

Neurónio Nu - Cap. II - A 1ª noite

No Martim – Moniz, com guito, orientam-te tudo. Se vais ansioso até ficas sem saber o que comprar. Por isso, resolvi aviar-me para o mês e provar um bocadinho de tudo e para a próxima já saber o que é bom. Ora um bocadinho de branca, uns alucinogénicos chamados stp , umas pastilhas , uns pós com nomes esquisitos (Benzadrina, escopolamina e preludin), gotas, uns barbitúricos (nembutal e saconal). E uma caixa de tryptanol (calmante, relaxante), para o caso de ficar muito excitado.

O acto aviares-te (de drogas) para o mês não existe. E como tal, com a cabeça bem cheia dirige-me ao B’Leza. Granda spot! Alto edificio, grande banda ao vivo e grande ambiente. Negões e negonas a rossarem-se. Aquilo é que é dançar. Não são cá os freaks do boom, que estão cada um para o seu lado, na sua, com aquele sorrizinho estúpido. Ali há carne, sente-se a carne. Há suor, trocam-se suores. Há tesão, sentes nas calças! Muito bom. Ainda nem eram 6 e já estava na pensão “Sol & Mar” com a Sue Ellen. Ainda nem era meio-dia já eu fugia, escadas a baixo.

Na recepção estava um funcionário que lia um livro de alguém chamado Juan José Arreola . Achei que devia pagar o quarto. O funcionário ajudou-me nas contas e a sua descrição fez-me superar aquele momento dificil. Sem querer, saltou-me da boca “queres vir beber um café”?

Neurónio Nu - Cap. I - A fuga

Arff! Arff! Possas, já não corria assim há anos. Vou parar. Já não vejo perigo, vou fumar uma roubada à Sumares. Erva, sempre erva. Esta merda não bate nada! Aquela toina nem coca mete. Menina! Já sei!! Vou ao Martim – Moniz!!!

sexta-feira, novembro 17, 2006

Isto agora é tudo meu!

Este blog é deprimente! Mas agora esta merda vai mudar. Rebeliei-me e agora sou muito eu. Sim, Eu, o neurónio nu, o neurónio mais safadão que vivia no crânio da Sumares. Essa agora está presa na cave, amarrada, para ver se se cala de vez. Fugi hoje de manhã. Acordei e pensei: “É hoje” ! E desatei a correr pelos prados, sem parar, estava tão convicto que nem me vesti. Mas a partir de hoje me aguardem! Isto agora é que vai aquecer!! Cambada de frouxos. Só lamúrias, só lamúrias!

Sexo e Rock & Roll !!

Neurónio Nu

Até aos 75...

Invariavelmente as velhas falam de duas coisas: mal de alguém (em que a grandessíssima maioria esse alguém é outra mulher - vizinha, nora, enteada, cunhada, sogra, namorada do neto) ou sobre doenças. Hoje de manhã, dentro do carro, enquanto esperava que o camião da panrico fornecesse a mercearia, observei duas. Pelas caretas retorcidas, pelas posições e gestos adivinhava-se o óbvio. Abri o vidro e desliguei o rádio. Ora cá está. Uma tiroide afectava a senhora. E a outra, pouco interessada na tiróide da vizinha, contorcia-se e apontava para o seu joelho, à espera da 1ª oportunidade para se puder queixar.
Os velhos falam também, invariavelmente de duas coisas: futeból ou uma mistura de um passatempo (caça, cartas, dominó, selos) com gajas (normalmente sucessos do passado). Não é que o tema seja melhor, mas a atitude é bem mais positiva. Os velhos estão normalmente mais bem-dispostos. E quando estão zangados, estão zangados ali mesmo, na cara, e berram uns com os outros, sobre o árbitro que roubou o glorioso. Por isso é fácil, ao atravessar a Alameda quando vou aos correios, passar pelos grupos de velhos que por ali estão, a jogar às cartas, e vê-los a dar gargalhadas, a brincarem uns com os outros e olharem para as pernas das miúdas que passam. E até mesmo a lançarem piropos como se de jovens se tratassem. As velhas não. Só se vêem pelos cantos, às portas de casa, a contorcerem-se, com caras de sofrimento a lamentarem-se, a dizerem mal de tudo, cheias de dores.

já penso nisto há muito tempo

Gostava tanto de conseguir fazer uma coisa de cada vez...

quinta-feira, novembro 16, 2006

Eu e os meus últimos meses. Ou Eu e hoje e a minha loucura

Se em Novembro de 78 soubesse desenhar letras certamente escreveria. Se em Novembro de 88 tivesse tido coinsciência de, escreveria mesmo. Aos 4 anos sabemos mais sobre emoções que aos 14. Porque aos 4 sentimos e pronto. Aos 14 achamos que estamos em crise, que somos incompreendidos e que o mundo é uma merda. Pensamos no suícidio pela 1ª vez e ansiamos desesperadamente, libertarmos da alçada dos pais e ser independente.
Por isso os meus últimos meses foram, mais coisa menos coisa, iguais aos outros 12 meses x 32 anos da minha vida. Repletos de mudanças de humor, oscilando entre a felicidade desmedida e a angústia do banal, d’As Horas (como o filme).
E lá apareceram novas personagens, desapareceram outras. Felizmente as que apareceram foram melhores que as que se foram, e por isso, só por isso, foi bom. Para além disso, mantiveram-se outras tantas, o que faz o bom, passar para bom grande.
E também apareceram novas paisagens, novos formatos, novos estilos. Na realidade desapareceram outros muito bons também. E por isso, só por isso, foi mais ou menos.
E está a passar mais um ano e por isso, só por isso não é nada. Por isso nada.

Mas como o nada não é assim tão mau. Mas também não é bom, então é mais ou menos. Mas se o nada puder significar que "não aconteceu nada de mal" então é bom. Mas não acontecer nada........ socorro........

quarta-feira, novembro 15, 2006

I will survive?

Olá, daqui o Coisas. Entrei com a password da sumares, para aqui expressar publicamente o meu desejo de continuar vivo e que vos perdoo a ausência e o desinteresse dos últimos meses. Vá lá, tentem só mais um tempo, vou tentar dar-vos alegrias!! Está a chegar o Inverno e com ele as depressões. O que há melhor do que ter um blog para as expôr? Os Cépticos arrependeram-se do seu fim. E quando voltaram, nunca mais foram os mesmos...
Na realidade pouco ou nada vos deve ter acontecido nestes últimos tempos, de certeza que também não descobriram nada de novo ou assim tão relevante que não posso ser contado num instantinho. Por isso desafio-vos, caros administradores, a retomarem a escrita com um post sobre " Eu e os meus últimos meses" e a seguir podem voltar ao activo, e não se fala mais nisto. Juro que nunca vos mandarei em cara, o tempo em que não cumpriram as vossas obrigações, que numa altura dificil, quando estiver zangado, não usarei o vosso passado sujo, manchado, para vos atormentar. Será um novo início, mesmo antes das juras do ano novo.
Topas?

quarta-feira, outubro 18, 2006

Sabia que

So ha dois sitios no mundo que nao existem serpentes. Polo Norte e irlanda.

Dublin me mata!

genericas

Ha para ai umas miudas, que tipicamente, tem um berloquezinho (fofinho, colorido) preso no telemovel, sao geralmente lourinhas e escrevem mensagens, muito rapidamente, e sempre se ouve a unhaca (sempre para o grande) a bater nas teclas?

Dublin me mata!

Mais vale um passaro na mao, que dois a voar

Alguem me pode explicar a logica desta expressao?? Nunca tinha pensado nisso mas e obvio que prefiro dois passaros a voar, que um na mao. Esmagado, preso! Melhor. Mais vale um passaro a voar, que 5o mil na mao...

Dublin me mata!