segunda-feira, novembro 20, 2006

Neurónio Nu - Cap. II - A 1ª noite

No Martim – Moniz, com guito, orientam-te tudo. Se vais ansioso até ficas sem saber o que comprar. Por isso, resolvi aviar-me para o mês e provar um bocadinho de tudo e para a próxima já saber o que é bom. Ora um bocadinho de branca, uns alucinogénicos chamados stp , umas pastilhas , uns pós com nomes esquisitos (Benzadrina, escopolamina e preludin), gotas, uns barbitúricos (nembutal e saconal). E uma caixa de tryptanol (calmante, relaxante), para o caso de ficar muito excitado.

O acto aviares-te (de drogas) para o mês não existe. E como tal, com a cabeça bem cheia dirige-me ao B’Leza. Granda spot! Alto edificio, grande banda ao vivo e grande ambiente. Negões e negonas a rossarem-se. Aquilo é que é dançar. Não são cá os freaks do boom, que estão cada um para o seu lado, na sua, com aquele sorrizinho estúpido. Ali há carne, sente-se a carne. Há suor, trocam-se suores. Há tesão, sentes nas calças! Muito bom. Ainda nem eram 6 e já estava na pensão “Sol & Mar” com a Sue Ellen. Ainda nem era meio-dia já eu fugia, escadas a baixo.

Na recepção estava um funcionário que lia um livro de alguém chamado Juan José Arreola . Achei que devia pagar o quarto. O funcionário ajudou-me nas contas e a sua descrição fez-me superar aquele momento dificil. Sem querer, saltou-me da boca “queres vir beber um café”?

1 Comments:

At 5:49 da tarde, Anonymous Anónimo said...

tens um neurónio gay??

 

Enviar um comentário

<< Home