sexta-feira, agosto 19, 2005

Dias difíceis

O que há pior para acontecer do que ter que ficar a trabalhar (até não sei quando), podendo-se sair às 13 Horas certinhas? Ter sono e ter que ir ao café beber um horroroso bocado de água suja para acordar. E para isso, ter que passar pelo meio de um monte de homens das obras e ser “atacada” pelos líricos piropos dos senhores. Mas o cortejo até acabou bem porque esperneei tanto que até fiquei amiga deles. O pior é entrar no café, com um vestido lindo (mas diferente) e observar dois chungas, um apelidado por “Jesus” ( 3 dentes no máximo, 27 borbulhas na cara no mínimo, muletas, profissão: arrumador de carros oficial da rua) e outro, o “Zéé” ( empregado de balcão, cabelo à Cristiano Ronaldo, fetiche: engatar todas as louras oxigenadas que estão no café e que lhe dão trela), a rirem-se, cumplicemente, do meu vestido. Bem! O que dá vontade de fazer?? Hipótese A: cortar os pulsos; B: dizer que quem está mal vestido são eles; C: comprar cigarros na máquina e desejar bom fim-de-semana ao dono do café que é um querido. Optei pela C. E saí do café. O mundo é deles...estão em maioria!

1 Comments:

At 11:20 da manhã, Anonymous Anónimo said...

O mundo é vosso, A.Sumares.
Acredita!
É todo vosso meeeesmo!

 

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